quinta-feira, 14 de outubro de 2010

É amizade, meu bem.

Levei um susto ao ver teu nome entre as tantas janelinhas que piscava afoitas no meu MSN esquecido. Meu coração parou por uns segundos e cliquei para ti ler, com um sorriso quase feito nos lábios. Noticias, garoto! Depois de dias de silencio dolorido, umas poucas linhas de noticias tuas... Sorri com tristeza, moço, por sentir um oceano de distancia entre você e eu, e engoli a bola que se formou na minha garganta. De surpresa. De alivio. De tristeza. Ou de tudo junto, talvez. Não sei. Já estava me acostumando a não te ter por perto em linhas. Foi como si vc tivesse voltado outra pessoa, senti remorso e timidez e falta de pratica. Tudo bem, sem pender pra um só lado, admito que muita coisa eu havia perdido também [ou tentado perder]. E o horário, lembra?

E agora me veio outro riso bem bobo, que refletiu fácil em meus olhos e te digo que senti saudades dessa nossa sincronia e piadas internas. Saudade de toda felicidade que é conversar contigo, sem preocupações, sem pressa, sem porquês.
Apenas por fazer bem e bastar e nos entendermos e rimos e confessarmos e nos compreendemos como ninguém. Li todos os teus motivos, soube da tua vida de tantos anos em pouco tempo, que me sinto parte dela. E o mundo fica tão pequeno, tão bobo quando estamos eu e você em uma tela de computador que é possível acreditar que até as distancias diminuem tamanha proximidade que a gente se sente.

Fe-li-ci-da-de. É assim que resumo o nosso contato. Um punhado de riso, de careta impensada. E, sem negar, a tristeza dos olhos ao ler palavras tão doces, tão lindas e tão cheias de futuros improváveis, que jurei não mais comentar, mas que agora não vejo como calar. Senti cada frase como um adeus premeditado e, se muito for analisar, nos dependíamos varias vezes no decorrer da nossa conversa e te conto que isso muito me dói, pois tenho medo de pensar como vai ser sem você por perto, terminar de te perder por completo, ainda que dessa vez, com aviso prévio. Não, não suma! Eu não ligo se (e aqui vem outra coisa tão nossa) vier a acontecer (e vai!) e prefiro aproveitar enquanto dá, mesmo que doa mais tarde.
Consegui sem você uma vez, e conseguirei de novo. Mas o que mata mesmo é o silencio, moço o não saber. E isso eu não quero de novo perder...

Obrigada por não ser tão responsável... Eu amo você

ps: p/ meu AP das madrugadas a forah...

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