terça-feira, 31 de agosto de 2010

algumas coisas perdem a rotatividade quando a velocidade não se mantém. é assim: penso com amor em todos os caminhos que me trouxeram até essas ruas novas de asfalto gasto. tanta coisa que se vive simplesmente por viver... para se manter vivo em vida. mas a frequência que se alcança é tão irregular que me faz perder o eixo. mas não há um problema. cheguei ao ponto do sentido, em que ou eu o perco de vez ou tento encontrá-lo... já perdi as contas das vezes que, nesses últimos dias, tentei encontrar uma válvula de escape para transbordar esse vazio que teima em latejar. não achei. e nunca irei achar. porque algumas coisas são exatamente insubstituíveis. esses asfaltos velhos não são capazes de me apontar uma direção, e eu não sei em que rua entrar. mas garanto que freiar não é uma opção. peço licença ao acelerador e deixo que o mundo me encaminhe a velocidade que me cabe. eu não posso estar tão errada. mas a falta que faz, só a gente sabe...

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